Os pacientes da pediatria, são os mais afetados pelas doenças virais respiratórias agudas, como pela maioria das outras doenças infecciosas. Desse modo, já se sabe que a imunidade inata e citotoxicidade das células T no controle de infecções virais, são importantes.
Entretanto, através dos dados observados sobre a atual pandemia de COVID-19, evidencia-se uma baixa morbidade e mortalidade em crianças previamente saudáveis.
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Itália, Brasil e EUA confirmam menor incidência de infecções graves entre pacientes da pediatria.
E ainda, de acordo com estudos feitos em Wuhan, na China, onde foram analisados 1.099 pacientes confirmados, apenas 0,9% tinham menos de 14 anos. Outra revisão de 72.314 casos, conduzida pelo Centro Nacional Chinês de Controle e Prevenção de Doenças, mostrou que menos de 1% desses casos eram em crianças menores de 10 anos.
A resposta intracelular induzida pela ECA2 diferem entre crianças e adultos.
Considerando a ECA2 (Enzima Conversora da Angiotensina 2) como a principal via de infecção, a primeira hipótese para a menor suscetibilidade das crianças à SARS-CoV-2 sugere uma configuração, concentração ou capacidade de ligação da ECA2 diferente ou uma resposta das células epiteliais alveolares menos prejudiciais à ECA2 em crianças.
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A resistência relativa das crianças poderia ser devida a um sistema imunológico imaturo?
Além disso, outro possível mecanismo para ao agravo da doença, é o aprimoramento dependente de anticorpos. Os pacientes adultos, apresentam linfocitopenia com altos níveis de várias citocinas e quimiocinas, que podem ser a causa de sepse viral e danos aos tecidos ou órgãos.
Outro estudo realizado na China, com 1.099 pacientes positivos, a linfocitopenia estava presente em apenas 3,5% dos pacientes pediátricos, contra 83,2% dos adultos.
Em conclusão, a presença do patógeno e sua interação com o sistema imunológico do paciente, leva ao quadro de doença. A homeopatia tem muito a contribuir para a cura e prevenção da atual epidemia de COVID-19, e pode ser usada também em pacientes pediátricos. Acesse o conteúdo completo em: http://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/170122