A live do canal da AMHB (Associação Médica Homeopática Brasileira), no You Tube, contou com a participação da Profa. Dra. Leoni V. Bonamin, médica veterinária homeopata, doutora em patologia experimental, que apresentou alguns estudos em pesquisa básica, mostrando a resposta imune diante dos tratamentos. Além de mostrar a ação da homeopatia a nível celular no animais.
Cantharis Versicatoria na infecção de E.coli
A Dra. Leoni, apresentou inicialmente um estudo placebo controlado, randomizado cego, realizado no objetivo de avaliar a ação do Cantharis Versicatoria, diante da infecção bacteriana por Escherichia coli, em camundongos.
Esse modelo experimental in vivo, utilizou fêmeas de camundongos SPF (livres de agentes patogênicos especificados). Nos quais fora induzida uma cistite, pela inoculação da cepa uropatogênica de E. coli.
O tratamento homeopático com Cantharis Versicatoria 6 CH foi realizado em livre acesso na água de bebida dos animais.
Por meio da eutanásia dos animais, foi possível avaliações histopatológicas. Além da análise das células do lavado vesical. E ainda, realizado a imunoistoquímica.
Desse modo, realizou-se a pesquisa de antígenos diversos, relacionados com a resposta imune. O estudo se pautou nas células da resposta imune ativas. E nas alterações do tratamento homeopático a nível celular.
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A resposta imune diante a infecção
Com isso, esse estudo mostra que os animais que receberam o tratamento homeopático, tiveram uma resposta imune maior em relação aos linfócitos B, do que aos linfócitos T. Quando comparados ao grupo controle, em que os valores foram inversos.
Além disso, na pelve foi observado o predomínio de linfócitos T nos tratados. E no grupo controle linfócitos B.
E ainda, uma mudança de padrão de TH2 (subgrupo dos linfócitos T CD4+). Onde prevalece resposta imune humoral, preferencialmente na bexiga.
As citocinas interferon gama, e as interleucinas pró-inflamatórias, tiveram aumento da concentração. Já a interleucina 10 (citocina anti-inflamatória) diminuiu. O que remete uma resposta imune inflamatória mais ativa.
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Pesquisa básicas com phosphorus em infecções fúngicas
Em outro estudo, realizado in vitro, com o fungo Encephalitozoon cuniculi, o qual causa uma infecção natural em coelhos, com sintomas de torcicolo, ataxia e morte. Além disso, pode afetar outras espécies, incluindo seres humanos imunossuprimidos.
No entanto, nesse estudo os macrófagos foram cultivados, e realizada a infecção experimental. Onde posteriormente foram aplicados os tratamentos homeopáticos com Phosphorus, em diferentes potências.
Desse modo, pela avaliação dos macrófagos, o grupo controle mostra grande número de esporos dentro dos macrófagos.
Entretanto nos tratados com Phosphorus 30 CH, apresentou esporos não fagocitados, além de menores.
Já nos tratados com Phosphorus 200 CH, houve uma resposta mais rápida. Além disso, um aumento da atividade de lisossomos. Da mesma forma que as citocinas RANTES, responsável pela migração de linfócito T, teve pico.
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Estudos do uso de medicamentos homeopáticos na leishmaniose.
Da mesma forma, que a dra. Leoni mostra outra pesquisa básica, realizada avaliando Antimonium Crudum, em Leishmaniose cutânea amazoniennes. O estudo in vivo, mostra que nos tratados houve redução significativa da infecção.
A resposta imune ao tratamento homeopático:
Nesse estudo, no linfonodo e no tecido adiposo, foi observado formas amastigota do protozoário, mostrando aumento nesses tecidos. Porém com redução do número de amastigota na lesão primária.
Já nas pesquisas em vitro, do mesmo seguimento, vários estudos em morfologia celular, avaliaram a resposta imune.
Onde, observou-se a Quimiocina MCP–1 (quimiotática para monócitos). Além dos dois picos de MCP- 1, induzido pela própria infecção. Acima de tudo, a redução desses picos na potências de 30 CH. E ainda, apresentaram redução na atividade lisossomal.
Entretanto, na potência de 200 CH, não teve essa redução, o qual se igualou ao controle.
Estudos experimentais permitem entender o fenômeno biológico das potências homeopáticas em diferentes sistemas vivos.
Em conclusão, com o uso de tratamentos homeopáticos, pode ser observado uma melhor organização da atividade das células. Apresentando ainda diferenças a nível celular, no uso das potências.
Com isso, se o medicamento homeopático apresenta efeito clínico, em algum momento essas informações são traduzidas nas células.
Em conclusão, a homeopatia é um recurso tecnológico. Que pode ser aplicada a várias frentes e combinada a vários recursos.
As pesquisas básicas são importantes em homeopatia, e devem incentivar os colegas a desenvolverem mais pesquisas clínicas homeopáticas.
Assista a Live completa onde a dra. Leoni comenta as pesquisas em:https://www.youtube.com/watch?v=CrDeBImSCkA
Para mais informações sobre pesquisas em homeopatia acesse: http://giri-society.org/ e http://www.biodilutions.com/aplicacao/index.html