O usuário de homeopatia entende que essa é uma especialidade médica que auxilia seu processo de saúde. Desse modo, o conceito de prática médica coadjuvante advém do objetivo comum com o bem-estar físico, psíquico e social dos pacientes. Acima de tudo, a homeopatia é uma prática médica integrativa.
Da mesma forma, a Organização Mundial de Saúde (OMS), dispõe dos termos terapia complementar, para se referir aos grupos de práticas sanitárias que não fazem parte da tradição do país, ou não estão integradas em seu sistema sanitário prevalente, estando dentre essas a homeopatia.
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A prática médica homeopática, vai além da complementação terapêutica
A AMHB (Associação Médica Homeopática Brasileira), entende que a homeopatia tem potencial para ser uma prática médica principal. Uma vez que a homeopatia já mostra evidências clínicas que apontam para a resolutividade de diversos problemas de saúde tratados exclusivamente pelos medicamentos homeopáticos.
No entanto, o médico homeopata segue a conduta ética de não realizar a suspensão imediata dos medicamentos alopáticos em uso pelos seus pacientes, desde que esses sejam necessários e indispensáveis.
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A busca pelo Simillimum
Dessa forma, a terapêutica homeopática deve ser encarada como prática médica coadjuvante, até que se alcance o status medicamentoso ideal (simillimum), o qual dá cobertura total a sintomatologia da entidade clínica. Dessa forma, será possível a substituição gradativa das drogas alopáticas em uso, desde que viável fisiologicamente.
Do mesmo modo, que nessa prática, apenas o medicamento homeopático individualizado, poderá promover a reação homeostática esperada, responsável pela cura de enfermidades crônicas e agudas.
Em conclusão, com a certeza dos benefícios do tratamento homeopático, que contribuem de forma eficaz e efetiva na cura e prevenção das patologias, o médico homeopata deve incorporar à sua conduta integrativa, os princípios de primo non nocere. Além de buscar o mais breve o status medicamentoso ideal.