Sintomas agudos foi o tema escolhido para a primeira aula que o projeto “Homeopatia Na Covid-19” disponibiliza para os médicos voluntários cadastrados. A aula foi gravada pelo Dr. Cláudio Araújo e está disponível no canal do YouTube da campanha. Ele ilustra os princípios da filosofia Kantiana, nas doenças agudas.
Nessa aula, o interlocutor poderá ver a explicação que o Dr. Cláudio Araújo dá de como deve ser realizada a conduta homeopática diante das enfermidades agudas, tais como na atual pandemia de COVID-19. Ele comenta que os homeopatas têm muito a contribuir no enfrentamento dessa situação.
Como fazer a abordagem dos sintomas agudos?
Diante de quadros agudos, o médico homeopata deve sempre buscar a identificação da natureza dos sintomas que a enfermidade apresenta. Destacando a importância de se evidenciar qual a velocidade e qual a intensidade dessa manifestação no paciente.
No entanto os sintomas agudos possuem uma natureza peculiar e distinta dos sintomas de doenças crônicas. E em cada indivíduo esses sintomas se apresentam de forma singular. A primeira questão a se pensar diante do raciocínio clínico é como a patologia se instala e é experimentada pelo paciente.
Da mesma forma, o segundo ponto está relacionado especificamente com a intensidade dos sintomas agudos. Verificar qual a potência que esses se apresentam e o qual a gravidade que os sintomas afetam o paciente. Diferenciando quadros mais brandos de quadros mais intensos.
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A natureza dos sintomas agudos:
Com a natureza dos sintomas agudos e com o que eles remetem é possível começar o estudo da matéria médica. Por meio da anamnese, são coletados dados importantes para essa determinação.
É necessário saber de que modo a doença aguda está afetando o organismo e, com isso, será possível encontrar um medicamento homeopático, que na sua patogenesia tenha demonstrado essa mesma natureza.
Da mesma forma, o terceiro ponto ressalta a importância do questionário burocrático. Onde,em média, elenca-se sete itens, que estão relacionados a apresentação dos sintomas agudos. E que, portanto, guiam a investigação do médico homeopata.
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A modalização transforma o quadro individualizado:
As modalidades gerais, que são as que ocorrem no corpo todo. Devem ser anotadas. Perguntas relacionadas ao tipo de sede, posição que o paciente se sente melhor, quais horários ocorrem a dor, tipo da dor, extensão da dor, por exemplo, entre outras, que auxiliam na busca. Todos esses detalhes transformam o quadro agudo em um quadro individualizado.
E acima de tudo, tem-se a questão sobre os sintomas patogenéticos. Os quais são comuns aos pacientes de uma mesma doença, e nos auxiliam desvendar o que está afetando o paciente.
A COVID-19, já tem caracterizada os seus sintomas patognomônicos. O medicamento homeopático tem que possuir o mesmo potencial e se assemelhar a doença que está afetando o organismo.
E por fim os sintomas mentais do quadro agudo, são observados, e são os últimos a serem acrescentados ao estudo.
Em conclusão, seguindo esse raciocínio a abordagem facilita o trabalho do médico homeopata no atendimento de pacientes que apresentam sintomas agudos, como é o caso de pacientes com a atual COVID-19.
Para participar da campanha homeopatia na COVID-19 acesse: https://homeopatianacovid.com.br/
Assista ao vídeo onde o Dr. Cláudio Araújo apresenta a primeira aula sobre os sintomas.