Práticas Integrativas e Complementares na Saúde brasileira

A saúde brasileira já conta com os benefícios da medicina integrativa e complementar há anos. Presentes no SUS (Sistemas Único de Saúde) desde os anos 1980, as Práticas Integrativas e Complementares (PIC) se tornaram mais populares a partir de 2006 quando foi decretada a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Que oficializou as seguintes práticas: Homeopatia, Acupuntura/Medicina Tradicional Chinesa, Plantas medicinais, Medicina Antroposófica e Águas termais/minerais.

Com a sua expansão do decreto em 2017 foram adicionadas: arteterapia, ayurveda, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa e yoga. Mais tarde em 2018 entraram mais 10 no sistema público de saúde brasileira: apiterapia, aromaterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, ozonioterapia e terapia floral.

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Extrair o melhor dos métodos existentes é o princípio da medicina integrativa e complementar. Que atende as necessidades do paciente agrupando tratamentos convencionais com terapias complementares que possuem comprovação científica.

Por exemplo, vamos considerar que um indivíduo acorde com a perna inchada e vai procurar ajuda especializada. Um médico alopático, medicina convencional, pode prescrever um medicamento para que o organismo seja capaz de eliminar o excesso de água. Mas se o especialista consultado for um médico naturopata este indicaria alterações na dieta e banhos frios e quentes. Já um especialista em medicina tradicional chinesa diria que o problema foi causado por uma deficiência de yin, e recomendaria algumas ervas e acupuntura. Se isso acontecesse na Índia após a anamnese o médico provavelmente recomendaria alimentação e banhos específicos.

Medicina integrativa uma abordagem mais ampla na saúde brasileira

Então, a proposta da medicina integrativa é unir todas essas abordagens e escolher a mais apropriada para solucionar o problema de saúde apresentado por esse indivíduo. Manter o paciente bem, esse é o princípio fundamental da medicina integrativa, não somente o tratar doenças.

Segundo pesquisas terapias que acalmam a mente e o sistema nervoso, também melhoram o sistema imunológico. O que permite ao indivíduo continuar saudável e o seu organismo apto para combater doenças.

Alimentação, exercícios, meditação e técnicas de respiração são boas para o corpo, no entanto, muitas pessoas não consideram como uma alternativa para manter a saúde e o bem-estar. Acontece que, proporcionar uma base sólida para que o corpo seja capaz de enfrentar doenças é o princípio de todas essas abordagens.

Neste momento de cautela na saúde brasileira e mundial a medicina integrativa e complementar é uma abordagem que amplia as opções de tratamentos para os pacientes.


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