A prescrição médica para dos tratamentos homeopáticos na atual epidemia de COVID-19, é o tema abordado pelo Dr. Cláudio Araújo, na quarta aula, gravada para os médicos voluntários da campanha homeopatia na COVID-19, disponível no canal do Youtube da campanha.
Nessa aula, são apresentadas orientações sobre as prescrições de medicamentos homeopáticos nas doenças agudas. Dr. Cláudio Araújo apresenta um raciocínio que pode auxiliar na escolha das potências. Além disso, mostra a importância de um olhar especial para as prescrições medicamentosas, nessa atual epidemia de COVID-19.
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A prescrição médica homeopática em casos agudos
A prescrição médica homeopática para os pacientes mais sensíveis, como as crianças e as mulheres, têm indicações de início do tratamento com potências de 30 CH (centesimais hahnemanianas, unidade do número de diluições) ou 200 FC (fluxo contínuo). Mas em alguns casos, como para homens, a prescrição de potências de 1 M (milesimal) pode ser feita inicialmente nas doenças agudas.
Além disso, nos casos agudos existe a tendência de se repetir as potências, até o momento da observação do movimento dos sintomas. No entanto, quando o paciente começar a manifestar melhora, o medicamento é suspenso.
Da mesma forma, se o paciente voltar a recaída clínica, após a suspensão da medicação, essa deve ser novamente recomeçada. E ainda se o paciente não evoluir positivamente, deve-se fazer a prescrição de potências superiores.
Acima de tudo, o conceito se fundamenta na elevação das potências, somente se a atual já tenha perdido a ação sobre aquele paciente.
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O intervalo de uso
No uso de 200 FC, o intervalo entre doses deve ser de 3 a 4 horas. Já na utilização de 1 M, são administradas doses únicas. O paciente fica em observação, para verificação das alterações nas manifestações clínicas. Se mesmo assim o paciente tiver uma piora, ou nenhum movimento dos sintomas, é fornecida a segunda dose do medicamento. Mas se o quadro agravar em 24 hora, a prescrição deve passar para a potência de 10 M.
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A observação dos movimentos dos sintomas é primordial
Outro ponto importante é o tempo de espera, no caso de doenças agudas, como a atual COVID-19, são dadas poucas horas, para que seja apresentada alguma melhora.
Não é preciso evidenciar a cura nesse momento, porém para analisar a eficácia é importante averiguação da melhora de alguns sintomas gerais. Algo indique que o medicamento favoreceu o enfermo.
Em conclusão, em doenças agudas não se tem a possibilidade de esperar dias, para que ocorra alguma mudança benéfica, para então continuar ou alterar a potência e até mesmo o medicamento.
Como resultado, é imprescindível ter fundamentada a prescrição para as doenças agudas. Onde iniciamos com potências de 30 CH, ou 200 FC em pacientes mais sensíveis. E com 1M para os demais pacientes, em quadros agudos. E se necessário o uso de 10 M, 50 M, e ainda o uso de 100 M, que é bem menos frequente, mas pode ser requerido em alguns pacientes.