As observações prognósticas foi o tema da oitava aula, disponibilizada para os médicos homeopatas voluntários da campanha homeopatia na COVID-19, no canal do Youtube, gravada pelo Dr. Cláudio Araújo. Nessa aula, Dr. Cláudio discorre sobre as observações prognósticas no uso da homeopatia nos casos agudos, como na atual epidemia de COVI-19.
A explicação sobre as observações prognósticas, ou seja as observações clínicas nos casos agudos, mostram que essas devem ser feitas prontamente. E por meio dessas observações torna-se possível acompanhar o caso agudo.
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importância das observações prognósticas nos casos agudos
Acima de tudo, nos casos agudos é necessário saber quanto tempo pode se esperar para o paciente apresentar melhora. Essa espera dependerá principalmente do estado clínico do paciente e se este se encontra em quadros mais graves ou não.
Desse modo, evidenciando se o caso se trata de uma pneumonia ou uma gripe simples, se é um caso de COVID-19 que começou agora, ou o paciente já está começando a entrar em dispneia, por exemplo. Com isso, o próprio estágio do paciente diz quanto tempo tem-se para saber se o medicamento começou a agir.
A identificação do efeito do medicamento ocorre por meio das observações na modificação dos sintomas gerais. Melhoras como diminuição da febre, volta do apetite, relato do paciente em se sentir melhor, entre outros aspectos. Mostrando com isso, uma mudança no estado geral do quadro agudo.
Em relação às observações prognósticas, o próprio paciente indica se o remédio está fazendo efeito ou não. Os pequenos movimentos da saúde dos pacientes mostram a evolução do quadro agudo.
É recomendável a prescrição de 1M (milesimal) a cada 4 horas do remédio homeopático, até que o paciente comece a expressar uma melhora, é nesse momento a medicação é suspensa.
É por meio das observações prognósticas, que o médico homeopata pode verificar quando o organismo do paciente requer a nova dose do medicamento. No entanto a escala das potências em um certo momento, vai perder o efeito no paciente, desse modo, deve-se passar para a próxima potência da escala.
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Agravação homeopática
Da mesma forma que, pode ser evidenciando uma intensificação dos sintomas agudos a partir da primeira dose, é comum um ligeiro agravo dos sintomas agudos, seguida de uma melhora. Isso é esperado e pode ser considerado positivo, segundo James Tyler Kent.
Porém Samuel Hahnemann, mostra uma outra visão sobre a agravação dos sintomas agudos. Onde aponta que a quantidade dos remédios fornecidos, foi excessiva, quando surgem os agravos.
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A observação prognóstica na piora do quadro agudo
Outras observações prognósticas importantes são quando o paciente do quadro agudo tem uma piora. Deve-se lembrar que o paciente agudo, está mais sensível e reativo aos medicamentos homeopáticos.
Acima de tudo, quando é administrado um remédio, que não estava tão indicado ao quadro e tem-se piora do paciente, é necessário encontrar na lista dos medicamentos, antídotos do usado inicialmente.
Com isso, os antídotos devem ser semelhantes a agravação do quadro agudo. E fornecido a dose de 200 FC (Fluxo contínuo). Desse modo, antidota a agravação inicial, e tem-se a melhora o paciente. Podendo-se até mesmo seguir o uso até a resolução do quadro clínico agudo.
E por fim, Dr. Claudio observa que deve-se lembrar que para as mulheres e crianças a indicação das potências mais baixas, como 30CH (Diluição Centesimal Hahnemanniana) e 200 FC, devido a sensibilidade as potências. E para os homens, já é possível iniciar o tratamento dos quadros agudos em 1M.