Em tempo algum, na história da humanidade experimentamos uma evolução tecnológica tão acelerada quanto a que estamos vivendo. Diariamente novas tecnologias são descobertas e o que era novidade se torna obsoleto rapidamente. Assim são tantas inovações que não sabemos como acompanhar, nem se a tecnologia de ontem será substituída pela de hoje. Uma vez que muitas já foram superadas e nem chegaram a ser disseminadas.
Para um profissional que acabou de concluir a faculdade prosseguir com os estudos pode ser um tanto desafiador, especialmente quando precisamos encontrar fontes genuínas e informações realmente relevantes acerca de inovações em medicina. Principalmente, quando consideramos os aplicativos de mensagem que compartilham informações de todos os tipos.
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Já é de conhecimento que a quantidade de erros graves encontrados em artigos chega a 60%. O que torna mais árduo encontrar uma publicação desenvolvida segundo metodologias legitimas, afinal não podemos perder tempo com informações desnecessárias.
Fontes online onde inovações em medicina são publicadas
O JAMA (Journal of the American Medical Association) é uma plataforma online que disponibiliza artigos baseados em evidência para consulta. Aliás, alguns artigos dessa série também estão disponíveis no livro Diretrizes para Utilização de Literatura Médica, Artmed 2006.
Ao ler um artigo científico é preciso: estudar estatísticas, epidemiologia, metodologia e ter conhecimento da área para perceber se o objeto de estudo apresenta valor cientifico.
Segue uma lista de livros que podem auxiliar na hora de fazer essa análise:
Diretrizes para Utilização de Literatura Médica, Gordon Guyatt, 2006;
Delineando a Pesquisa Clínica: Uma Abordagem Epidemiológica, Hulley SW, 2008;
Ciência: da Filosofia à Publicação, Gilson L. Volpato, 2007;
Epidemiologia Clinica: Como Realizar Pesquisa Clinica Na Pratica, Sackett, David L., 2008.
Bioestatística, Valter T. Motta; Mario B. Wagner, 2006;
Como Ler Artigos Científicos, Trisha Greenhalgh, 2008.
Presumia-se que para ler artigos científicos era necessário ter conhecimento em bioestatística, epidemiologia e metodologia cientifica, no entanto, não existem muitos profissionais com toda essa bagagem, apenas pós-graduandos e os responsáveis pelos artigos publicados. Por isso foi preciso encontrar uma forma de manter os médicos atualizados, logo usar fontes secundárias, base de dados validados por especialistas depois da publicação de um artigo, é uma forma mais simples de absorver mais conhecimento.
Vejamos algumas fontes secundárias: