A Academia Nacional de Medicina, face ao surgimento desta nova variável com possível agravamento, lembra que todas as medidas preventivas precisam ser tomadas para evitar a piora da pandemia, com lockdown e a paralisação da sociedade com recrudescimento das mortes.
Reforça ser imprescindível o investimento e financiamento das pesquisas e a capacitação de Laboratórios e Instituições que permitam o diagnóstico e a manutenção de condutas científicas adequadas.
Continua inaceitável o comportamento negacionista, anticientífico e político-demagógico.
A imunização global é necessária para o controle da pandemia e diminuir as chances de surgimento de novas variantes. O Brasil deve atuar como líder na solidariedade internacional, disponibilizando vacinas e insumos para países mais necessitados.
O exemplo adequado das autoridades deve ser obrigatório, pois evita mortes, ajuda a economia e permite o retorno a outras atividades essenciais. A omissão e condutas inadequadas precisam ser responsabilizadas.
Máscara, distanciamento físico, higienização das mãos com álcool e vacinas continuam a ser indispensáveis.
A resposta dos Brasileiros aos programas de imunização tem sido exemplar, mas é importante seguirmos tratando de convencer a todos a se vacinar, pois temos ainda que melhorar nossas taxas de imunização completa.
Rubens Belfort Jr.
Presidente da Academia Nacional de Medicina