O profissional de saúde sofre cada vez mais com condições precárias de trabalho, remuneração insatisfatória e carga horária exaustiva.
Assim, as condições da saúde física e mental desses profissionais podem estar cada vez mais comprometidas, devido a esses fatores.
Síndrome de Burnot e os profissionais da saúde:
Desse modo, artigos mostram que o esgotamento profissional ou síndrome de burnout, é a doença que mais acomete o profissional de saúde.
Assim, essa enfermidade resultante do estresse ocupacional prolongado, apresenta três principais características: exaustão emocional, despersonalização e sentimento de ineficácia profissional.
Dessa forma, a grande exposição ao sofrimento, à morte, as grandes demandas físicas e emocionais e a missão de salvar vidas são geradores dos estresses, responsáveis pelo aparecimento de sintomas depressivos.
E ainda, os distúrbios mentais podem evoluir para números alarmantes de suicídio entre esses trabalhadores.
A relação entre o pensamento suicida e burnout é reversível, uma vez que, após a recuperação da síndrome, o risco de suicídio cai.
Quando o assunto é a saúde física dos atuantes na área da saúde, as doenças musculares, ósseas e as relacionadas a visão são as mais encontradas.
Baixa qualidade de vida do profissional de saúde é um risco:
O comprometimento da qualidade de vida dessa classe de colaboradores, pode interferir de forma impactante na sociedade. Principalmente mediante os possíveis erros médicos muitas vezes irreparáveis.
Em resumo a fadiga profissional e os fatores relacionados, levam ao desgaste do profissional de saúde, colocando sua vida em risco.
Diante disso, destaca-se a importância de medidas de intervenção para melhorar da qualidade de vida desses profissionais.
Proporcionando a eles apoio emocional, remuneração e descanso adequados. E acima de tudo, condições dignas e seguras de trabalho.