A nossa história com epidemias de dengue em Belo Horizonte começa em 1998, explica a Dra. Claudia Prass Santos. Naquela época acreditávamos ser a primeira epidemia de dengue do município. Entretanto, depois chegou a nosso conhecimento que no início dos anos 1990 já havia acontecido uma epidemia.
Assim que os casos começaram a surgir, afinal foi uma epidemia enorme, a Dra. Valéria Maria Fonseca com o apoio da gerente de atenção à saúde e da enfermeira que trabalhava no mesmo posto de saúde, saiu a campo para ouvir indivíduos infectados com a doença. Após algumas horas de entrevistas o medicamento de “gênio epidêmico” veio à tona. Sendo que o remédio começou a ser administrado no dia seguinte.
A maior parte dos pacientes foi tratada com arnica e magnésia sulfúrica e presenciamos resultados rápidos, explicou a Dra. Valéria Maria Fonseca.
Em 2008 ocorreu um surto de dengue localizado na regional nordeste de BH, e a equipe da Dra. Valéria Maria se ofereceu para ajudar, ali foram realizados 98 atendimentos. Os profissionais tiveram acesso à evolução de 35 pacientes, desses 50% apresentou melhora entre 48 e 72 horas depois de serem medicados. Assim como 3 pacientes apresentaram melhora considerável no estado geral depois de 30 minutos 1 hora.
Medicamentos homeopáticos no tratamento da população durante epidemias de dengue
Em 2009 a equipe foi requisitada para colaborar em outro surto de dengue na regional norte de BH. Nesse episódio 302 pessoas foram atendidas, cujo tivemos acesso à evolução de 67 pacientes, onde 85% mostraram melhora entre 24 e 48 horas após a administração do medicamento homeopático, o que é considerado uma resposta muito rápida.
No mesmo ano foi concedida a oportunidade de profilaxia, nessa ocasião os profissionais de saúde visitaram as comunidades para levar os remédios homeopáticos. Todos os kits eram montados nas UBSs e seguiam com orientações sobre a forma correta de tomar os medicamentos.
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Entretanto, havia uma ressalva quanto à profilaxia, já que o mito de que homeopatia não tem comprovação científica permanece, também acreditavam que a população que já era displicente com o cuidado do ambiente interromperia a limpeza. Além de se considerar imune a doença, pois, já haviam tomado o remédio, por isso não iriam mais cuidar do quintal e nem realizar as ações para evitar a presença do mosquito.
Em função disso o termo profilaxia era proibido. Por isso os profissionais se referiam aos medicamentos como o remédio que pode ajudar ou remédio que pode atenuar. No entanto, aconteceu o oposto, visto que as pessoas começaram a cuidar melhor de suas casas e saúde.
Saiba mais sobre o trabalho da Dra. Claudia Prass Santos e Dra. Valéria Maria com as epidemias de dengue em Belo horizonte: https://bityli.com/vxNyg