A Associação Médica Homeopática Brasileira (AMHB) vem alertar os brasileiros sobre os riscos de se submeter a tratamentos propostos por pessoas desqualificadas profissionalmente e sem embasamento na Ciência Médica, fonte de conhecimento do organismo humano.
Nas redes sociais, todos os dias surgem novos “posts” que claramente denotam utilização irresponsável e oportunista de técnicas aplicadas por indivíduos despreparados apresentando-se como especialistas.
A Homeopatia é uma especialidade da Medicina, que depende, como atividade médica, do conhecimento do corpo humano, do funcionamento dos órgãos e de doenças, com a finalidade de se obter uma visão global do ser humano em toda sua complexidade.
Para a prática da especialidade, é indispensável conhecimento acadêmico, adquirido em seis anos na escola de Medicina, acrescidos de de dois anos de residência ou especialização em Homeopatia.
Quaisquer pessoas sem formação representam perigo à saúde e à vida ao propor condutas terapêuticos sem conhecimento. Além disso, a conduta se configura exercício ilegal da Medicina, crime com duras penas previstas no arcabouço legal do País.
Também é comum confundir a Homeopatia com fitoterapia, campo de estudo do valor medicinal das plantas. Deve-se ressaltar que os medicamentos homeopáticos têm origem nos diversos reinos: animal, vegetal e mineral, sendo seu preparo regido por técnicas específicas e regulamentadas pelo Conselho Federal de Farmácia, cujas regras acompanham normas internacionais.
A prescrição destes fármacos deve ser feita por profissional certificado – médico especialista. Certos medicamentos e dosagens podem prejudicar o funcionamento do corpo em situações específicas, reforçando assim, a necessidade da busca por um profissional qualificado.
Carlos Eduardo Danzi, especialista da área, assevera que o profissional apropriado à prática da Homeopatia para os seres humanos é só e unicamente o médico.
“É importante lembrar ao paciente que, quando ele tiver de procurar um profissional homeopata, deve se certificar sobre a formação em Medicina e se possui registro regularizado. Não podemos colocar o nosso bem mais precioso, que é a saúde, em mãos de qualquer um”.