Conheça o Tratamento do Autismo na Santa Casa do Rio de Janeiro
Com uma experiência de mais de 20 anos cuidando de crianças especiais, o Serviço de Homeopatia em Doenças Neurológicas e do Desenvolvimento na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, chefiado pelo Dr. Fábio Bolognani, vem despontando na área de pesquisa sobre autismo e tratamento com homeopatia. Com diversas pesquisas publicadas e com um banco de dados com 1.200 autistas cadastrados, a equipe vem desenvolvendo pesquisas que ajudam na melhoria da qualidade de vida destes pacientes.
Segundo a coordenadora do Ambulatório de Neurodesenvolvimento do Serviço de Homeopatia Dra. Georgia Fonseca, eles assistem a mais de 3.000 pacientes portadores de diversas patologias e síndromes, desenvolvem pesquisa básica e clínica com mais de 872 casos estudados com padronização e resultados abalizados por instituições de reabilitação. Entre temas das pesquisas apresentadas em congressos nacionais e internacionais, tem trabalhos nas áreas de distrofia muscular, amiotrofia espinhal progressiva, paralisia cerebral, lesões raqui-medulares, síndrome de Parkinson, TDAH e autismo.
“Iniciamos agora uma pesquisa que ocorrerá simultaneamente com Bélgica, Itália, França, Espanha e Portugal para avaliação do uso de remédios homeopáticos em cefaléia infantil. No campo do autismo, desenvolvemos pesquisa desde 2003 e estamos mantendo uma pesquisa multicêntrica sobre o efeito da medicação homeopática em pacientes com TEA” , relata .
Georgia fala ainda que há um avanços nas pesquisas com número cada vez maior de crianças e que as publicações seguem os moldes estatísticos da medicina tradicional.
” Com avaliações e comparação de escalas de desenvolvimento e comportamento aplicadas, antes e depois de 6 meses de tratamento homeopático, temos observado níveis significativamente estatísticos de progresso da capacidade cognitiva e motora dos pacientes com autismo, além de melhor controle do comportamento e do nível de interação sócio familiar “,comemora.
Autismo pode evoluir muito com as múltiplas abordagens e o tratamento deve ser primordialmente multidisciplinar. “ Apesar de sabermos que não há ainda cura conhecida para o autismo, os pacientes podem atingir o que os estudos mencionam como “best outcome”, isto é, uma melhora importante dos sintomas do espectro, o que faz com que muitos pacientes possam até perder o rótulo diagnóstico de TEA, mas ainda passando a lutarem com as comorbidades, acrescenta a coordenadora.
A Federação Brasileira de Homeopatia é a mantenedora de Serviço de Homeopatia em Doenças Neurológicas e do Desenvolvimento na Santa Casa de Misericórdia e realiza cursos e eventos para os médicos homeopatas.
Assessoria de Imprensa da AMHB
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