EDITORIAL
Aos que clamam pelas evidências científicas em homeopatia
Marcus Zulian Teixeira•
Editor Convidado, Dossiê Especial: “Evidências Científicas em Homeopatia”
Ao discorrermos sobre a homeopatia em diversas situações, frequentemente notamos que as pessoas reagem com manifestações de desconfiança, questionando sua comprovação científica e a validade terapêutica do método. Proclamada em todos os meios, de forma indistinta e reiterada, a falácia ou pós-verdade de que “não existem evidências científicas em homeopatia” acaba se incorporando ao inconsciente da coletividade, servindo como estratégia para aumentar preconceitos e radicalizar posicionamentos contrários a essa prática médica bissecular.
Fruto da desinformação ou da negação dos estudos que fundamentam o modelo homeopático em vários campos da ciência, esse preconceito se retroalimenta de tempos em tempos com matérias e artigos depreciativos publicados nas mídias e redes sociais, as quais, raramente, divulgam os trabalhos com resultados favoráveis à homeopatia. Com o intuito de esclarecer a classe médica e a sociedade em geral, buscando desmistificar posturas dogmáticas culturalmente arraigadas, a Câmara Técnica de Homeopatia do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) elaborou o presente Dossiê Especial, “Evidências Científicas em Homeopatia”, contando com o apoio da Associação Médica Homeopática Brasileira (AMHB) e da Associação Paulista de Homeopatia (APH) em sua divulgação na Revista de Homeopatia da APH.
Além de trazer o panorama mundial da homeopatia como especialidade médica e de sua inclusão nos currículos das faculdades de medicina, o dossiê abarca outras revisões sobre as linhas de pesquisa que fundamentam os pressupostos homeopáticos, a saber: princípio da similitude terapêutica, experimentação patogenética homeopática, emprego de medicamentos dinamizados (ultradiluições) e individualizados segundo a totalidade sintomática característica do binômio doentedoença. Analogamente, a eficácia e a segurança do tratamento homeopático estão
evidenciadas na descrição de ensaios clínicos randomizados e placebos-controlados, assim como em revisões sistemáticas e metanálises.
Abrindo o dossiê, a revisão “Homeopatia: um breve panorama desta especialidade médica” aborda os aspectos históricos, sociais e políticos da institucionalização da homeopatia no Brasil e sua incorporação aos sistemas de atenção à saúde, descrevendo fatores que levam a população a buscar essa forma de tratamento. Na revisão sobre o “Panorama mundial da educação médica em terapêuticas não convencionais”, destaca-se a importância dedicada à incorporação do ensino da homeopatia e da acupuntura nos currículos das faculdades de medicina de inúmeros países, em vista do interesse crescente da população em sua utilização e, consequentemente, da classe médica em seu aprendizado, com propostas direcionadas a estudantes, residentes, pós-graduandos e médicos.
Great content! Super high-quality! Keep it up! 🙂
Não há artigos que não sejam dessa “Revista de Homeopatia”?
Essa revista é mantida pela “Associação Paulista de Homeopatia”, não é uma revista isenta e não possui relevância internacional na área da saúde.
Essa revista tem classificação “C” na área de farmácia no banco de dados do Qualis Capes (a classificação possui as seguintes categorias, em ordem de qualidade, A1, A2, B1, B2, B3, B4, B5, C – sendo que a categoria C considera a revista como não científica).
Se o único local que defende o uso de homeopatia não é uma revista científica, não se podem chamar de artigos científicos o material que consta dentro dessa revista.
Olá Renan,
As evidências cientificas estão em artigos científicos, nas bibliotecas e plataformas que devem estar artigos científicos dessa natureza. Na revista citada o que foi feito foi um “dossiê”, ou seja, um documento que compila e cita todos os artigos científicos que são necessários. Já o texto no blog da AMHB repercuti a matéria da revista.
Caso queira ajuda em alguma tese cientifica ficaremos felizes em fazer a intermediação entre você e algum dos nossos médicos que se dedicam à pesquisa.
Um abraço!
Marcus, PARABÉNS pela iniciativa, muito mais que pertinente, como diz seu artigo, uma necessidade frente a apresentar fatos para enfrentar as versões e preconceitos tão, maliciosamente, difundidos.
Olá Hylton,
Obrigado pela mensagem, ficamos felizes que tenha gostado.
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